terça-feira, julho 11, 2006

Da vida não sei mais nada,
nem mesmo da minha sei.
A estrada acaba em um penhasco
das futilidades de cada ser.
Não é bem uma crítica, nem revolta,
nem mesmo análise...
Quando se tem o crédito arrancado,
naquilo que tantos falam,
daquilo que tantos procuram,
daquilo que tantos definem
e que todos temem!
Simplesmente o lado bom escorre
pelo buraco da "maturidade", pela via mais fácil, pelo tempo menos chuvoso...
Nada explica a variação, somente a boca insana sabe a dor.
Áspera, ofegante, tentando obter o último suspiro de verdade.
Algo real no mundo irreal.