Ontem, por um breve instante, eu te tive. Eu te possuí.
Entre o eufórico e o temeroso, na tua palavra sucumbi
e esqueci, esqueci do amanhã, do equilíbrio, de fugir de mim.
E, como criança, eu brinquei, sorri e chorei, me perdi.
Risonho, degustei a lembrança de me achar em ti, revivi.
Hesitante, não sabia o que falar. Curioso, só queria te ler.
Abraçar-te, foi difícil não poder. Apenas em palavras, nem tua voz ouvir.
Mas a imaginação...Ah, que coisa mais fantástica a imaginação!
Era como se eu pudesse te tocar. Era como se te tivesse a gargalhar.
Era como se eu te visse a dormir.
O teu cheiro me veio e em minhas mãos senti as tuas.
E, por um breve espaço de tempo, quase que imperceptível, numa brincadeira da minha memória, o teu gosto repousou em meu gosto. E eu sorri...
Sensações como a saudade, nos deixa besta como um joão-bobo.
A finalidade não é entender o que o escritor quis dizer, mas o que o leitor sente ao ler o escrito.
sábado, maio 23, 2009
domingo, maio 03, 2009
Negação
Não digo que o céu é o pão molhado no café,
que o mel da abelha está nos olhos de quem quiser.
Não penso em monotonia na brisa fria do entardecer,
vivo somente a alegria, essa alegria de um poema escrever.
Não olho pessoas passeando sem o dia aproveitar,
enxergo amigos, amores e amantes a conquistar.
Eu corro, pulo, grito, surto num dia-a-dia bruto,
num dia de vida curto. E, às vezes, sorridente, abraço
o vento, o céu que chora, uma incerteza incandescente
de viver a cada hora.
Não provo o sal, amargo paladar de outrora, degusto a doçura
de um amor breve, de um amor leve, que a todo momento me enternece.
Não ouço gritos de desavenças, o corpo nem pensa, involuntariando
os ouvidos a escutar risos e gargalhadas, com os braços ao ar.
Eu ainda espanto e levanto o pequeno resto da alegria que ainda está.
Sucumbindo à loucura, obtenho protestos e aplausos e divido em versos
meu pequeno ato.
E é com carinho que eu me exalto em um mundo apaixonado, em um ser, meu, desgovernado.
que o mel da abelha está nos olhos de quem quiser.
Não penso em monotonia na brisa fria do entardecer,
vivo somente a alegria, essa alegria de um poema escrever.
Não olho pessoas passeando sem o dia aproveitar,
enxergo amigos, amores e amantes a conquistar.
Eu corro, pulo, grito, surto num dia-a-dia bruto,
num dia de vida curto. E, às vezes, sorridente, abraço
o vento, o céu que chora, uma incerteza incandescente
de viver a cada hora.
Não provo o sal, amargo paladar de outrora, degusto a doçura
de um amor breve, de um amor leve, que a todo momento me enternece.
Não ouço gritos de desavenças, o corpo nem pensa, involuntariando
os ouvidos a escutar risos e gargalhadas, com os braços ao ar.
Eu ainda espanto e levanto o pequeno resto da alegria que ainda está.
Sucumbindo à loucura, obtenho protestos e aplausos e divido em versos
meu pequeno ato.
E é com carinho que eu me exalto em um mundo apaixonado, em um ser, meu, desgovernado.
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