sábado, novembro 17, 2007

De Um Viajante...

Um simples grão de areia na infinitude do universo,
vem a brisa e me leva a todos os lugares.
Grãos e grãos, doces e salgados, eu respiro novos ares.
Perco-me nessa amplidão, profundamente imerso
em construções, avenidas, carros e ciência.
Pensando de mãos-dadas sem nenhuma companhia,
a brisa continua, leve e fria.
Dando-me, da vida, grande experiência.

Cada grão em sua liberdade,
cada praia, uma diversidade.
Entre grãos paraenses-gaúchos,
cariocas-goianos,
capixabas-paulistas,
saúdo a ventania que os leva à praia de candangos.
E vou além, ainda, perdendo-me em desencrontos,
achando-me em desenganos,
de grão em grão da praia maior chamada nação.

Da tempestade branda que me acompanha,
eu levo sorrisos, abraços, reinvento a dança.
E à noite, ainda viajando, eu sou o mundo todo,
sou o oceano. Eu sou todo mundo e quando me engano,
sou gota d'água pingando afagos sem siso
em cada ser humano.

Uma paixão ardil pela humanidade,
das minhas mãos fluem fogo e saudade
de cada praia passada,
de cada grão de amizade.

Assim, sozinho continuo,
querendo a todos abraçar.
Sendo terra. Sendo fogo.
Sendo água. Sendo ar.

terça-feira, outubro 23, 2007

Olhar de Menino

Por mais que eu quisesse, palavras me faltariam, insuficientes seriam

para te escrever. As palavras mais sensíveis já foram escritas por ti no meu ser.

É por isso que quem te olha, não te vê. No comum olhar das pessoas

perde-se o que está além da tua simples imagem.

Foge a doçura do teu ar de menina

que eu alcanço nos meus devaneios, na viagem

de perder-me em teu mundo. Nesse passeio que me desatina.

Não é porque sinto paixão ou me hipnotizo do teu olhar.

Na verdade, não há explicação. Não há o que falar.

O teu efeito em mim vai além do clichê, vai além, não sei por quê!

E nem quero saber. A resposta encontro em ti, sem uma lógica comum.

No teu singelo olhar de ternura eu desfaleço.

Nem me sinto mais. Fico ao vento. Tento, ainda, encontrar saída.

Mas já me tens. Já estás em mim. Porque, sem querer, vou me perdendo

no labirinto do teu corpo, nos fios dos teus cabelos, sem senso, sem juízo, com um sorriso

de menino faceiro. Um fugitivo rasteiro

da rotina, já em mim falida.

Quando me percebo, já estou entorpecido na suavidade do teu carinho,

no abraço sereno do teu beijo. Assim eu permaneço, assim eu enlouqueço.

Gostando de ser louco, agarro-me no vício. Aumento a dose, esmoreço.

Na conversa branda que nós temos, fico surdo aos outros, só te ouço.

Sem saber que, na tua meninice, és por inteiro a molécula do meu vício,

a moleca do meu suplício...

É que o teu sorriso me olha com a graça de um infante que foge no pega-pega,

Deixando a minha boca cega, errante, à procura dos lábios teus.

E no fim da noite, a ouvir-te em despedida, choram aflitos os olhos meus

bebendo o murmúrio de criança que a tua partida deixa,

enquanto o meu tato dança a música que o teu corpo canta...

...ao me abraçar.

sexta-feira, agosto 10, 2007

Apenas Um Convite

O meu convite hoje não é para um jantar.
O cinema é para mais tarde, amor! Vamos andar!?
Segura minha mão. Ri do meu sorriso.
Corre sem noção. Grita sem juízo!

O meu convite não é para estudar.
Lê Rubem Fonseca. Escreve algum livro.
Calcula sem certeza. Inventa um Logaritmo!
Ou apenas vira a mesa e vem me abraçar.

Porque hoje eu quero a loucura,
o paradigma quebrar.
Hoje somente a vida, ao som de Chico te amar.

O meu convite amanhã você não terá.
Amanhã, o meu convite nada será.
Pois quero o hoje. O sol nascente sobre o mar.
Vem comigo, a música da natureza escutar.

O meu convite não tem siso, o trabalho largar.
De pára-quedas, ensandecidos, flutuando pelo ar,
sentindo a brisa, num abraço, pelo vento se beijar.
O afago doce de um devaneio. A emoção de um par.

Porque hoje eu quero a loucura,
o paradigma quebrar.
Hoje somente a vida, ao som de Chico te amar.

Então, vem! Antes que o tempo aconteça! Deixa a velha razão pra lá!

quinta-feira, junho 28, 2007

Harmonias Silenciosas

Essa harmonia, só eu posso escutar?
A todos quero mostrar. Olhem!
A beleza aqui exposta. Escutem!

Demora. Passo por louco.
Foi pouco. A mim resta muito.
Surto.
Sigo a dança, mansa, do cotidiano, insano.


Deixa pra lá. A vida eu hei de cantar,
a alegria, o sorriso e, por que não, a morte!
Nasci sem vergonha, sem escolha!
A noção eu perdi! O meu caminho tá aí:
na estrada do dia-a-dia.
Na busca incessante de um devaneio.

Em meio ao meu desatino,
quis arpejar minha alma,
mas dela só obtive murmúrios,
notas suaves de loucura.

Ouça bem agora:
essa é a verdadeira canção!
Vem sem medo. Vem sem razão!
E eu te digo, meu irmão:
morrer, não morres mais (são),
pois em cada amigo tu deixarás,
no coração, teu suave sorriso, tua mão.
E até lá, a ti, somente a própria vida,
regada de loucura, regada de tesão!

quinta-feira, junho 21, 2007

Braços do Cotidiano

Desse cotidiano,
o que podes me dizer?
É tão fácil ( , ) ser humano!
O abraço simples de um ser.
Humano.

Por vezes, esqueces disso.
Do teu braço, do teu riso.
Estás mergulhado?
Diria, já nesse momento, afogado.
No trabalho, na mídia, no cotidiano
Humano.

Tiraram de ti a infância.
Tiraram de ti os anos. Insanos.
Criaram em ti um modelo.
Criaram em ti um comum.

Esqueceste da beleza.
Conheces a Gisele Bundchen?
Qual é o nome do teu padeiro?
Qual é o nome do zelador do teu prédio?

Estás estressado?
Assite à uma comédia do Jim Carrey!
Mas o teu porteiro é tão engraçado!
Esqueci!
Um dedo de prosa nunca deves lhe ter dado.

Nasceu em ti um sem humano.
Nasceu em ti um automático.
Morreu em ti teu próprio braço.
Morreu em ti a tua visão.

Qual é o carro do ano? Qual é, meu irmão?
Qual é a moda do verão?
Quantas árvores há na tua rua?
Resta flores ainda no teu chão?

Não.
Que cara de susto é essa?
Ainda tens tempo. Por que a pressa?
Ainda tens coração. Usa tua visão.
Ainda há-braços.

De despedida, te dou um sorriso.
De lembrança, um aperto de mão.
Mas, para um abraço,
só tu podes me dizer
Se ainda há braços,
Se, em ti, ainda há ser.
Humano.

segunda-feira, junho 11, 2007

Do Meu Pequeno Sentimento de Mundo

Do meu pequeno sentimento de mundo,
eu desejo apenas, bem lá do fundo,
ser músico e poeta, ser humano.
Nessa estrada, me esperar, inquieta
a longa aventura dos anos.

Quero beber, sabeoreando o gole, a humanidade.
Sem ser pequeno perante os horrores.
Quero enfrentar, das horas, cada adversidade.
Da vida cotidiana, sentir somente amores.
Poder em qualquer passo,
ganhar um sorriso e dar um abraço
sem nenhum siso, sem nenhum asco.

Se tiver que fazer música,
que ela seja lúbrica!
Com notas suaves de uma brincadeira rústica,
de quem ri primeiro uma risada acústica.
Dessa brincadeira, ganhar quem gargalhar
de peito aberto, chegar a lagrimar.

O amor grande, ser dividido entre meus companheiros,
sendo reservado o carinho especial
e o amor total
para o ensejo de reconhecer
meu sorriso em outro ser.

Amar com toda força num beijo,
Chorar com alegria num abraço.
Aprendendo com as tristezas
fazendo delas um novo passo.
Uma nova dança.
Voltando a ser criança,
querendo só um pedaço,
da vida que é tão ampla.
Do tempo que é tão ágil.

Amar alguém com força até ser velinho,
guardando pra esse momento
um afago pequeninho
como se fôssemos, ainda, namorados.

Morrendo docemente sobre o legado
de ter risos e amores espalhado,
De a mais doce essência da vida, ter sugado.

terça-feira, maio 22, 2007

Embriaguez

Foi naquele dia que eu tremi, que eu caí.
Sem saber o que estava por vir...

Andava solto por entre gentes,
falava de conquistas somente.
Mulheres diversas de um coração ausente.
Relações vagas com as quais dormia.

Nem sabia que meu ser nada sentia.
Nem sabia que infeliz eu vivia sorrindo
na ignorância de tomar cerveja,
de me embriagar, de ficar...
Mentindo.

O dia passava e eu dançava,
na vida. O que é a vida?
Nem isso eu sabia. Beijar.

Mas teve um dia que não passou,
nem me acordou. Preso fiquei,
inebriado . Apareceu o início,
começou meu vício
e o coração se fez presente.

Foi naquele dia que eu tremi, que eu caí.
Sem saber o que estava por vir...

Você tomou a mim, ao meu dia.
Uma mulher só no meu coração fremente.
Agora eu sentia . Agora eu cantava,
conquistava a mesma mulher todo dia.

Você era minha dança, minha cerveja,
era só ao te beijar, que eu me embriagava.
Era só ao te amar, que eu vivia.

Você, só você, me enlevava
Pois só com você que via
beleza rara
nas simples coisas do dia-a-dia.
Sorriso...

Se uma coisa te devo,
é somente a gratidão.
Por pequenos momentos,
por grandes sentimentos.
Pelas histórias, pelas memórias.
Pelo verdadeiro porre. Pelo verdadeiro beijo.
Mas, principalmente por, somente ao me olhar,
conseguir me mostrar a desconhecida face do meu coração.

E se não foi assim pra você
eu entendo, menina.
Entendo a morada, entendo a partida.
Mas nunca vou entender como,
mesmo partindo, continuas aqui.
Mesmo ausente, me fazes sorrir.

Foi naquele dia que eu tremi, que eu caí.
Sem saber o que estava por vir...

quarta-feira, maio 16, 2007

Por Baixo dos Panos

Hoje te vi. Altiva!
Beleza banal que me cativa.
Entre o belo e o feio, simples.
Sem adorno. Sem batom.
Sim, tens o dom.

Alucinado fiquei. Perdido.
Sem explicação nem resposta.
Mostra. Isso, me enleva,
que eu bebo tua imagem feito doido.

Entre os outros és só mais uma bela, minha fera!
No meu quadro, és dona e eu criado.
Comum fico. Inebriado. Será que percebeste?
Passando ao meu lado, nem olhaste.
Sabes sim, de mim aqui.

Tua malícia é meu espinho.
Tua simples carícia
nos cabelos, meu vício.
É no leve reclínio do teu colo que esmoreço.
E se atento permaneço...
...por dentro de minhas vestes cresço.

Da minha imaginação, somente o suplício
de fazer real o pensamento.
Atordoado me contenho. Possuído de temor.
Paixão ou amor? Não é esse o meu tormento.
A essa pergunta resposta já tenho:
é desejo, obsessão, sofrimento...

Pois, enquanto para outros, andas.
À minha imaginação mandas
imaginar-te somente em rendas.

Se aos demais, tu simplesmente sentas,
é ao meu imaginário que atormentas,
ao te pensar em outras posições.

E se queres saber, quero ficar no desespero.
Pois quanto mais eu me esmero,
mais despida ficas em meu ser.

Então segue, menina. Vestida.
Continua...
Mas lembra sempre:
no verão ou no inverno, de terno...
...não importa. Aos meus olhos sempre estarás nua.

domingo, abril 22, 2007

Madrugada

Hoje eu acordei tão cedo!
Com um sorriso estranho de medo.
Confuso com o que me deixa seco.
Frio, suado e de lado.
Jogado ao chão, caindo por dentro.
Metade sua enfrento.
Metade sua obedeço.
Espero...
Ando pela sala, pela rua.
Eu todo feneço. Você toda nua.
Na mesa não janta ninguém.
Nem eu, nem a barriga, não à comida.
O sabor que me falta ao paladar que um dia
sentiu a saliva inefável, pensando ser divina.
Metade minha alegria.
Metade minha revolta.
Memórias nossas de outrora,
presente meu de fantasia.
O futuro incerto que um dia
tornou-se passado da minha memória.
Hoje sou o homem da esperança.
Sério perante qualquer lembrança.
Metade minha correndo.
Metade minha descansando.
Ontem eu dormia cantando.
Ignorando qualquer escória.
Ontem eu era o menino da esperança.
Chorando perante qualquer lembrança.
Do amanhã que não veio cedo.
Do Sol nosso que dividiu-se ao meio.
Metade sua ficou.
Metade sua partiu.
Amanhã acordarei sem o vazio.
Rindo para outros futuros.
Chorando por outros presentes.
Amanhã, sábio por vários passados,
serei o velho da esperança.
Rindo perante qualquer lembrança.
Porém, em um simples "mas",
Entre o presente e o futuro.
Entre o hoje e o amanhã.
Nesse sutil espaço de tempo,
entre o dormir e o acordar...
Fica você toda no centro.
Fico eu todo o total querendo.
E durmo com você toda em mim todo,
por dentro...

sábado, março 17, 2007

Músicas Passadas

Ando sobre notas caladas,
passadas.
Que outrora foram tocadas,
musicalizadas
pelas gargalhadas.
Depois jogadas,
guardadas na caixinha de lembranças
que só as crianças
têm.
Nem
a vitrola me canta.
O dedo, a viola espanta.
O medo
do silêncio presente.
Ausente
notas no violão.
A mão
pendente, fria.
Desvia
da musicalização.
Canção
que eu faço com o resto.
Testo,
do presente, as notas
remanescentes.
Crente
de que tocarão.
São
ainda mudas.
Surdas
ao meu coração.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Se você não entender, não me culpe!
Eu era apenas um menino de dar pena.
Escondido no coração, no amor por si mesmo.
Não que eu seja egoísta, veja bem!

Se você chegou, me mostrou e me tornou.
Chegou no almoço, no banho, um alvoroço.
Mostrou-me o riso, o telefone, formou o círculo.
Tornou-me um homem, com codinome, um ridículo,

pois escrevia: "Oh, meu amor! Oh, minha bela!".
Achando lindo, coisa mais pura e singela.
Rindo alto de coisas bestas, estúpidas!
Se você risse, estava nesta. O banho.

Se você se foi, egoísta, veja bem!
Cadê o meu coração? Eu não almoço.
O telefone, um homem de dar pena.
No penar de apenas ouvir meu nome.

Se você entender, não se culpe.
Eu sou apenas estúpido, besta!
Com riso baixo, sem banho, não chego.
Pois escrevo: "Ao amor! A minha fera!"
Mas isso tudo é se, no entanto, não espera.

Nesse "se" eu não me perco.
Se o círculo é infinito, nem esmoreço, cresço.
Mas mereço nesta, coisa mais pura e singela,
vida besta de amar, de dar pena, outra bela.

Esse teu "se" do jantar, do enxugar, sem alvoroço.
Não seja egoísta, veja bem! Porque
se você duvida, o riso fica sério,
mas não ame, oh, minha bela ridícula!

Porque há muito para você temer:
Eu posso não mais o círculo.
Deixar de ser ridículo. A reta aparecer.
O telefone.

Eu sei, o jantar, mas...
...e se.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Novos Amores

Como chegamos aqui, me conta?
Eu dormi. Sem os olhos cerrar, eu esmoreci.
Caí lento, dançando a nova dança antiga.
Aquela que todos dançam um dia. Na vida.
No chão me deixas. A mão me negas.
O chão me falta. O pão não quero.
O ritmo acabou. Falta-me passos para seguir.
Seguir sem cair, sem pedir, sem ir.
Levantar sem correr. Andar sem pisar.
O que outrora aprendi a confiar.
Aprendi meu par. É difícil mudar. É difícil dançar.
E agora o que fazes?
Se a música acabou, pega teus sapatos e segue.
Mais uma dança que me negue,
não vai mudar os passos da dança que ficou.
Pode levar a vitrola.
Não esquece a escova de dente!
No meu espaço, resta-me o braço. Para viver.
No peito ausente, canta insistente, meu violão,
a melodia de um novo par, um novo passo,
uma nova canção...

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Silêncio de Uma Visão Calada

Fico calado porque não tenho escolha!
Palavras não faltam, mas tudo molha.
As lágrimas molham a alma cansada
de tentar reconstruir o destruído.
Caiu uma ponte, nasceu uma parede.
No interior, mudo, escuto o ruído
daquele que bate forte em cada parada
do suplício insano. De muita sede!
Balbuciar, clamar, de nada adiantaria.
O silêncio é meu amigo, a calmaria.
Olho os vestígios, espalhados no chão, tudo inútil.
Aquilo que foi tão grande, agora me parece fútil.
Face molhada. Parado. Contemplo a implosão.
Destroçado, passeio no fundo do poço de palavras acumuladas.
Sento, penso, senso. Bom juízo a mudez. Assim fico são.
Verbalizar de nada iria adiantar. Já tá tudo no chão.
Pedaços pequenos, simples, de estórias inacabadas
de um mesmo autor. Só um autor, que tirou o "hi" e colocou
o "e" forçadamente. Desiludido. Sem acreditar que tudo mudou.
Sem conseguir acreditar que os dias da ponte, que pareciam tão reais,
não passavam de um arco-íris, de grandes ilusões individuais.
O outro lado nunca existira. Era apenas um reflexo do que ele queria.
Aquele outro lado era falso, fugaz, indiferente. Coisas que ele nunca imaginara.
Depois de tanta força, em vão, ele largou a ponte. Continuar já não conseguiria.
Sustentar sozinho. O arco-íris preto-e-branco. Ferida. Arguarda que sara.
Recluso permaneço. Trêmulo. Subo as paredes do poço, silente, cheio de medo!
Da queda, aprendo. Do poço, cresço. Na parede só fica a marca, do dedo!
No silêncio, a cicatriz da decepção. No olhar, o horizonte. Escrever. Saber.
As cores nascem da limpidez. Do que é nítido, puro. E disso nasce a vontade
de construir a ponte, de firmar a aliança. Assim, não morre a esperança.
A luz branca de meu peito partido refletirá no espelho alvo da sinceridade
do seio nu, verdadeiro, sagaz em construir a ponte mais complexa da vida...
...a do amor.