Madrugada serena e me encontro fechado, pensando passado, saudoso, insensato.
Certo seria apagar o que minha mente tenta executar, parar de recordar.
O que uma vez existiu e nada mais espera, que ainda revoga somente o outrora.
Ataco-me em transcedências vis de minhas lembranças inúteis.
Pois nada há de reviver nem muito menos recriar! O momento no qual revive minha mente reconstrói-se em ilusões.
Agora hei de viver o presente. Carpe diem ad infinitum! Sugar o que meu ser pressente. Reinventar-me em sensações.
Não que o passado seja maldito ou nem mesmo valha a pena rememorar, já que fui seu aluno, seu aprendiz.
Somente a lição ecoa em meus ouvidos loucos: “Vai e te molha nessa desordem da vida, nessa harmonia desorganizada de teu ser. Não espera. Não cogita. Muito menos presume. Pula, surta, pica a mula! Tudo te espera em um sorriso...com doçura...”