Carne sangra e pede mais daquilo que já viveu.
Vem a meu ser cheio de lembranças,
dúvidas cruéis do que ocorreu.
Vem a mim, vem ao labirinto!
Me deixa faminto, com sede por mim.
Do que viveu o gozo mórbido das coisas leves,
sorriu gritou, amou chorou, tudo breve.
A consciencia branda, num suspiro escreve,
o saudosismo alegre que a memória esquece.
Deixo lá e busco além, vou atrás de onde ninguém.
Viver o vivido, já sabido que esqueço ou que relembro,
vou a passeio, feito um louco, me esquecendo...
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