Do acaso fez-se o pulso.
Forte, resistente, inscrito na graça do mar...
Que, como suas ondas, abalam e acalmam o pensar.
Bate na vibração da qual faz uso.
Escarra a maré que ora deu lugar.
Da cor azul um semblante leve a se esguichar,
deixa no céu o espectro da imensidão do meu querer,
Ao pulso, que comparo por ora, o meu viver.
Abraço mais doces ventanias e beijo grandes tempestades.
Saúdo vidas passadas e vivo todas amizades.
Um comentário:
O pulso afeta a vida? Abala e acalma os dias que passam? Ou são os abalos e a calmaria da vida que, oscilando, geram o pulsar? É como o vento, que é conduzido pela tempestade e, ao mesmo tempo, é o elemento que a constitui. O mar é berço, mas também é objeto do movimento das ondas. Onde termina o pulso e começa o viver?
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