Uma vez te amei.
Duas vezes errei.
Então, nós somei
Para depois diminuir.
A conta errada fiz
Não porque quis.
A matemática é vício
Num amor de suplício.
Elevei-te ao quadrado
De uma potência enésima.
Iludido com o resultado.
Enganado na décima
Vez que calculei
A multiplicação de mim.
O amor em ti enxerguei
Mais com mais assim...
Não deu mais e sim
O sinal de menos, em ti.
Sendo o produto no fim
Negativo também aqui.
Tu eras radiciação,
Polinômio
De quinto grau. Divisão.
Eu era potência.
Determinante da Matriz
Maior. Multiplicação.
E nós éramos equação,
Fórmula de Báskara,
Duas incógnitas. Função.
E dessa relação ficou eterna,
Na física moderna de nossas formas,
A geometria plana de uma circunferência,
Cícrculo, símbolo do infinito, nós,
Sem congruência.
4 comentários:
Nunca gostei tanto de matemática quanto agora. :)
Ahahahaah! Obrigado! Vc tb tem blog?
Não, ainda não, mas confesso que a idéia é tentadora. Quem sabe um dia,hein?
A gente se conhece? Como vc ficou sabendo do meu blog? Acho q há mt tempo que ninguém entra...
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