segunda-feira, janeiro 09, 2012

Senhora de Engenho

De todos os conflitos que vivi
Tu foste, em uma complexa concomitância,
O que mais doeu, o que mais me fez sorrir.

Respirei mil essências vis em sonhos
Traguei doces fumaças em confabulações diversas
E, ao acordar, me vi sozinho
no vazio do meu espelho.

De que vale ser Rei de impérios utópicos?
Ser Senhor de Feudos vários sem coroa?

Nada. Nada é aprazível nessa metafísica constante de minha cabeça.
Pois te digo, minha majestosa princesa, rainha de minha mente,
Senhora de todos meus pensamentos latifundiários:
Por um simples sopro,eu trocaria todos os meus reinados.
Um leve suspiro em teus mamilos cálidos.
Vassalo teu, escravo
a saborear o mais puro leite de tua pele pálida.

E poder ser Rei... Rei!
Rei dos mais desconhecidos Impérios da Eternidade!

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