domingo, setembro 10, 2006

Hoje não falarei de amor, de traição, de saudosismo. Não!
Não quero saber de suspiros lascivos, de culpa, de pureza.
Apenas observo os homens passeando pelas ruas.
Os HOMENS, os homens e os HomenS.
A humanidade, o humanismo, o humanitário e o humano.
Coisa feia ficar definindo tudo! Palavras não se definem!
Palavras se sentem. Levem para longe o Aurélio.
Eu quero saber daqui, da onomatopéia, do que sentimos.
Isso, ele mesmo, que escutamos.
Eu quero pegar na mão. Quero abraçar. Quero amar.
Não somente uma mulher, mas todos meus companheiros:
o humano, a humanidade, o humanismo e o humanitário.
E tudo dentro de si é tão confuso que o olhar faz-se torto!
E assim, sou impedido de sentir. Só escutar.
Eu não quero nada disso. Só a confusão.
Quero falar a língua desconhecida, pré-histórica.
Quero rugir. Quero o contato primitivo.
Quero a vida...ela apenas
sem mais definições...

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bonito... simples, claro, direto, profundo. É o que queremos da vida nos nossos mais profundos sonhos, vivê-la apenas, sem complicações. Mas será que alguém consegue?

Anônimo disse...

Noooossa, gente! Liiiiindo! haha
Bacana, safado! Ficou bonito mesmo.

Tá vendo? Os crápulas também têm sentimentos... (maaaah 24h estático, inclusive dormindo)