quinta-feira, abril 27, 2006

Pára! Escuta.

É...acho que realmente chegamos ao fim de novo.
A paz me encontrou, com saudades, me abraçou.
"Estive a tua procura, mas o humano não quer cura!"
Verdade? Nem parece! Achas que sinto tudo isso?
Vazio e tu batendo, certeza eu tenho disso!

Eu não bato por querer! Mesmo assim, desculpa!
Parabéns! Não é fácil encontrar quem abraçaste.
Sei que o vazio te parte, pois a mim também. Choraste?
Sou ciente que perdi o ritmo! Mas ele tem culpa.
Não consigo evasão. A sincronia era perfeita.

Assim como acompanhaste, sai! A união foi desfeita.
Sim, chorei! Mas não porque hei chorado, encontro-me
arrependida. As lágrimas secaram meu peito ardente!
Saiba: feliz e livre estou! Acelera e tente
encontrar outro, com quem possas tocar livremente.

Ciente estou do pranto que te leva ao mar da calma!
Perdoa-me, o amor enganou-me. E a mim não se mente!
O erro me domina e, nesse domínio, me ensina.
O dano pode provir de um sutil olhar masculino.
É, eles são ousados, contudo não teme! Serei malino!

Não entendes? Abdico da paz, por um futuro que sacie
o afã de minh'alma infantil, da qual a mão procura por outra,
madura e fiel. Nego o malefício , portanto, se esvazie.
Quero cantar no ritmo do teu igual nele e caminhar
na vasta estrada da ilusão de que tudo pode bem acabar.

Senhora minha, disposto estou a satisfazer-te.
Teu sofrer é minha parada e isso não desejo.
Esperto estava a ouvir para um novo som encontrar-te.
E durante essa prosa, doce música escutei. Convicto sou,
essa sinfonia é a trilha da união da paz e do amor.
Aproveita o ensejo...

Um comentário:

Anônimo disse...

e pra esse texto aí não vai ter dedicatória?